segunda-feira, 25 de junho de 2012

domingo, 17 de junho de 2012

"Quisera encontrar aquele verso menino
que escrevi há tantos anos atrás.
Falo assim sem saudade,
falo assim por saber
Se muito vale o já feito,
Mais vale o que será.
Mais vale o que será!
E o que foi feito é preciso
conhecer para melhor prosseguir
Falo assim sem tristeza,
falo por acreditar.
Que é cobrando o que fomos
Que nós iremos crescer"


Acontece que, sempre que olho o passado, ele se apresenta em confusão de momentos sobrepostos. Fatio lascas para melhor perceber uma alegria, que se mistura com barulhos e recortes indistintos. Sempre falta alguma coisa.


Meu coração, que não anda em vazios, costura memória inventada nos espaços vagos: lembranças tomam corpo. E já não sei se  meu passado existiu, ou se é um artefato organizado pelo meu desejo de futuro para me proporcionar um  presente que valha.