quinta-feira, 5 de maio de 2011

sem título

Aquele menino, aquele homem,
anda à calçada da Avenida Paulista:
escurecida por sombras de arranhar céu.

Ele não é o único.

Vai o rio à mar,
fiorde provindo do extremo frio
entre colossos de rocha de ponta

Tudo aflui e não vaza.

E se ele não deu motivos ao som, ao céu, ao chão que soava e tremia?
E se não houve um sopro que anunciasse, uma placa?
O que acontece quando se entra pela via errada?
E se esse Cáucaso é uma rua sem saída?

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