Sozinho eu não me explico,
reflito e me complico.
A cada pulso,
palpito
Um rumo novo, um pouco grito
ecaiodenovo
neste abismo
que não tem fim,
mas tem amigos.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
hoje é Drummond quem fala por mim.
Ausência
"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."
"Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim."
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
ao novo caderno
Linhas vazias se apresentam
e convidam.
Pouco dito
Tanto feito;
que despeito!
Treme um coração
em desespero abandonado.
Tremem-lhe as cordas
ao vento que envelhece.
Sua história vacilando
rabiscada pelos escapes
de desmemorias,
da linha quebrada.
Chega o tempo
de rever a frequência
e o uso
da palavra paixão.
E é chão
o que mais requer meu errar, coração.
e convidam.
Pouco dito
Tanto feito;
que despeito!
Treme um coração
em desespero abandonado.
Tremem-lhe as cordas
ao vento que envelhece.
Sua história vacilando
rabiscada pelos escapes
de desmemorias,
da linha quebrada.
Chega o tempo
de rever a frequência
e o uso
da palavra paixão.
E é chão
o que mais requer meu errar, coração.
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