J.G.R.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
"Pensamentos todos desciam por ali a baixo. Então, ele não queria, não ia pensar: prestar muita atenção só nas outras coisas todas acontecendo, no que mais fosse bonito, e tudo tinha de ser bonito, para ele não pensar - então as horas daquele dia ficavam sendo o dia mais comprido de todos..."
João Guimarães Rosa
...e ele sabia que todo aquele esforço para esquecer, era muita vontade de lembrar.
E por mais que soubesse do canto dos pássaros, do gélido correr das cachoeiras, da colossal mudez das montanhas e das mil possibilidades de caminhos que o aguardavam pelo mundo, algo que estava ali, lhe faltava.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
"Pelo mar movediço: o Dos-Acasos"
O que "me alegra montão",
é notar que ilha é ponto remoto
em mar que a envolve.
Porto de viajante.
Ilha é alegria e descanso;
intervalo entre expirar
e inspirar profundamente.
Vida em suspensão. Conquistas.
Alinhamos - em palavras - atrás de nós, todas as (antes desconhecidas) ilhas em que estivemos e o que vemos é a história que no mar nos escrevemos.
Mas ilhas são terra pouca
facilmente se esgotam.
Passadas viram referências,
continentes.
Crescer tem sido aprender a amar
e aceitar o mar:
o que me oferece a possibilidade de movimento.
Sei que "navegar é preciso" e vivo a imprecisão das ondas.
Colecionando ilhas de sensações e palavras, assujeitado
cultivo a nostalgia de ilhas em que talvez nunca tenha aportado.
O que "me alegra montão",
é notar que ilha é ponto remoto
em mar que a envolve.
Porto de viajante.
Ilha é alegria e descanso;
intervalo entre expirar
e inspirar profundamente.
Vida em suspensão. Conquistas.
Alinhamos - em palavras - atrás de nós, todas as (antes desconhecidas) ilhas em que estivemos e o que vemos é a história que no mar nos escrevemos.
Mas ilhas são terra pouca
facilmente se esgotam.
Passadas viram referências,
continentes.
Crescer tem sido aprender a amar
e aceitar o mar:
o que me oferece a possibilidade de movimento.
Sei que "navegar é preciso" e vivo a imprecisão das ondas.
Colecionando ilhas de sensações e palavras, assujeitado
cultivo a nostalgia de ilhas em que talvez nunca tenha aportado.
domingo, 26 de setembro de 2010
Caramujo Errante
Mochila canivete suíço:
roupas, corda, faca
memória, saudade e coragem.
Viver é negócio perigoso,
carece sempre de ponte
para seguir viagem.
Estrada a fora, a frente, não há.
Existirá para aquele que se move.
Caramujo errante da concha perfeita,
me atiro à viagem que fica a espreita.
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